Debruçada nas margens do presente
vejo formas diluídas na neblina
insinuando passos oscilantes,
querendo ser novamente, não podendo,
querendo renascer e mais morrendo,
Quisera devolvessem a vida minha.
Quisera devolvessem meu passado
perdido junto ao seu naquele tempo.
Quisera confudir-me num abraço
noturno e silenciosos, mas real;
deixar a condição intemporal,
esta ansiedade de não ser, mas sendo.
Debruçada nas margens do presente,
desligada do tempo a que pertenço,
entrego ao vento minha alma ausente.
Fonte : RIBEIRO,Tirzah. Solidária Solidão.
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